quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O inverno de nosso casamento

 
  
Chamamos inverno, tudo aquilo que nos coloca num momento de reflexão sobre nós mesmo, um momento em que nos deixamos esfriar e nos cobrir com uma camada de gelo para que suportemos aquilo que nos é muito difícil. Em 21 anos de casamento, tivémos alguns momentos em que precisamos entrar nessa estação, principalmente nos últimos 5 anos. Perdemos entes queridos, amigos, enfrentamos a gravidez de uma filha adolescente, doenças em nós mesmos e na família. O ano passado foi nosso inverno mais rigoroso, e só agora, quando desabrocha a primavera em nós, podemos com certeza falar do que passou. Foi um ano em que o Celso afundou mais no inverno e eu não consegui avançar o mesmo nível, pois sabia que se esfriássemos juntos, nosso casamento estaria em risco. Precisei de muita paciência, carinho e perseverança. Uma dose enorme de empatia e muita, muita fé. Sofri muito com a ausência emocional dele, chorei e até pensei que estava no caminho errado. Mas não desisti. Devagar, o sol foi aparecendo, e aos poucos pude ver novamente a cor do nosso amor. Foi difícil, mas reforçou ainda mais o respeito e o amor que temos um pelo outro e hoje posso dizer que aquele momento foi necessário para que hoje nos tornássemos mais fortes. Diante da primavera de nosso amor que desabrocha, posso dizer que valeu a pena e que nunca vivemos uma amor tão profundo e maduro. Quero testemunhar que  mesmo nos momentos de maior escuridão, é possível um abraço, um olhar, um gesto de amor. Esses gestos são capazes de nos fazer lembrar diariamente porque estamos aqui, e porque decidimos que estar juntos vale a pena.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O AMOR MADURO


 Muita gente acha que o tempo faz com que o casamento deixe de ser um encanto. Para nós, o tempo só fez com que se solidificasse aquilo que tínhamos de melhor. Durante estes 21 anos de casamento, e 4 de namoro, alimentamos esse amor. Não posso dizer que tenha sio fácil, pois cultivar o amor é tarefa difícil e paciente. Nosso amor tem sido alimentado com diálogo, com carinho, com respeito e paciência. Não é todo dia que estamos dispostos a sermos pacientes, mas prometemos fazer o outro feliz, por isso costumamos equilibrar nosso humores. É complicado, pois algumas vezes, nós dois estamos num dia difícil. Mas acho que sepre sobra a serenidade pra perceber aquele que pode ser mais forte naquela hora. A nossa união com Deus, é ponto definitivo para o nosso equilíbrio, e a oração nos mantém serenos e capazes de ver que caminho seguir. Amar é bom, muito bom, e amar a mesma pessoa por 25 anos, é perfeito. Cutivar momentos a dois, saídas, passeios, caminhadas, ou mesmo uns cinco minutinhos de mãos dadas, são atitudes de cultivo e conservação do amor. Gente, vale a pena casar e amar, vale a pena construir uma família e lutar pra que sejamos felizes e tenhamos valores verdadeiros.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Família

  
Sempre pensei em família, como naquelas fotografias antigas, em que os avós sentavam-se em cadeiras, e os filhos e filhas, genros e noras, netos e netas ficavam ao redor. Hoje o que vejo são famílias monoparentais, famílias em que há tamanha confusão em que nem sabemos qual o grau de parentesco de cada um. Por que será que isso vem acontecendo? Eu sempre  faço essa pergunta, e já ouvi muitas respostas, mas nenhuma me satisfez. Tem gente que diz que é normal, que o mundo mudou, evoluiu. Tem gente que fala que é por causa dos meios de comunicação em massa. Tem uns que colocam a culpa nos pais, e dizem que os pais deixaram de ser presentes na vida dos filhos. Tudo isso e mais um pouco pode ser verdade, mas eu conheço pessoas que vivem no mundo global, que assistem aos meios de comunicação, que trabalham e muito, mas ainda assim, continuam formando uma família unida. Não é fácil permanecer juntos no mundo em que vivemos, muitos fatores nos tentam a desistir. Mas nunca foi fácil, eu não acho que foi fácil para meus avós que viveram juntos mais de 60 anos. Os desafios com certeza eram outros, mas também os levavam a pensar, questionar e vacilar. Sabe o que eu penso de verdade, é que todo mundo tem escolhido o caminho mais fácil. O que á mais fácil pra cada um de nós? Buscarmos a felicidade sozinhos ou a dois, levantarmos de madrugada pra cuidar dos filhos, ou esperar que cheguem da balada, ou ficarmos acordados sozinhos até tarde, curtirmos a vida e passear muito. A dois, fica mais complicado, são duas vontades, duas histórias. Mas, em  compensação, são duas forças, dois carinhos e sempre ter alguém com quem partilhar as vitórias e derrotas do dia. Não é muito fácil estar vivendo o matrimônio em toda a sua dimensão, mas vale a pena estarmos juntos, e um dia, quem sabe tirar aquela foto da família. Uma família real, cheia de medos, preocupações e angústias. Com pessoas vindas de todas as realidades, mas que escolheram ficar unidas, mesmo diante de tantos desafios. Aproveito para transcrever um trecho de um livro que estamos lendo:
"Se o sacramento do matrimônio recebe novo alento todas as vezes em que um dos esposos manifesta o seu "sim" ao outro, até mesmo no mais corriqueiro dos gestos que compõem a realidade da vida cotidiana, a eucarisita é por assim dizer o combustível que dá forças para que cada um realize essa doação contínua ao outro"

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A terceira filha


A gravidez da Ana Carolina aconteceu em um momento em que estávamos indo pra casa nova. Tínhamos a Camila fazendo 5 anos e a Amanda que tinha acabado de completar 2 anos. Planejávamos engravidar no final do ano, mas ela chegou mais cedo. Foi muito bom descobrir que uma nova vida estava chegando em nossa casa. Tivémos um momento bem complicado nessa época, pois o Celso ficou desempregado. Em nenhum momento duvidamos que tudo acabaria bem, e quando a Carol nasceu, as coisas já estavam se encaminhando. Chegar em casa com um terceiro bebê, é uma expeirência inesquecível. Parece que nunca mais a vida da gente vai ficar tranquila. Todas ainda dependiam de colo, de mamadeira, de aconchego, a Amanda ainda usava fraldas. ás vezes nem lembramos direito como foi tudo isso. Mas podemos garantir que apesar das noites mal dormidas e do cansaço, foi um período mágico, em que elas eram todas nossas pequenininhas. O amor que tínhamos pelo outro, ficou mais forte, e ter uma família grande estava nos fazendo mais unidos. O nascimento da Carol me fez uma mãe mais madura, mais decidida. A Carol chorava bastante, mas estávamos sempre prontos a carregá-la no colinho até se acalmar. A felicidade de ter a casa cheia de crianças, e a alegria de ter uma família muito linda foi nossa força pra manter a energia positiva.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Deus em nossas vidas

Quando éramos jovens, sempre buscamos Deus, participamos da Eucaristia, de retiros e grupos de jovens. Depois de casados, juntos sempre nos voltamos para Deus e fizémos dele a nossa razão de estar juntos. Desde o início de nosso casamento buscamos a eucarisita juntos, e sempre rezamos juntos. Isso fez muita diferença pra nós, pois em cada momento de dificuldade Deus esteve presente com muita força em nosso casamento. Nunca nos esquecemos que recebemos o sacramento no dia do nosso casamento, e através dele temos sempre a presença viva do Espírito Santo. A presença de Deus nos mantém juntos há 21 anos. Não é fácil a rotina, também temos nossos desafios, mas não nos esquEcemos de que queremos mais, muito mais. Enfrentamos juntos doenças, desempregos, dificuldades. Mas cada coisa que nos acontece, nos fortalece, porque acreditamos que Deus não nos deixa em nenhum momento. Casar é bom, muito bom. Manter um casamento baseado em confiança e respeito, só é possível quando oramos juntos e colocamos em Deus a nossa força pra continua sempre. Nos tornamos equipistas de Nossa Senhora há 10 anos, onde encontramos mais uma ferranemta pra caminharmos juntos em busca de Deus.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nascimento da Amanda.

 

 
Após dois anos e três meses do nascimento da Camila descobrimos a gravidez da Amanda, nossa 2ª filha. Esta era para ser uma gravidez tranquila, pois moravamos numa cidade pequena e resolvemos fazer o Pré-natal em Ribeirão Preto. Estavamos curtindo a gravidez e aguardando a chegada do nosso bebê, já que nunca quisemos saber o sexo antes do nascimento. Mas nem tudo corre como a gente deseja ou espera, aconteceu um emprevsito, Cris teve um descolamento de placenta causado por movimento muito brusco que teve que fazer para segurar a Camila devido a um acidente que ocorreu com um carro que seguia a frente numa rodovia. Ficamos assustados, pois a Cris teve que ficar de repouso moderado. O médico que acompanhava a gravidez não via a hora de fazer uma cesária para retirar o bebê, mas estavamos decididos, pricipalmente a Cris a ter um parto normal e após consultar um médico em Araraquara tudo mudou. Neste momento eu trabalhava em Pontal e a Cris estava de repouso em Araraquara na casa de sua mãe. Viajava todos os finais de samana para vê-la e curtir o final da gravidez. Finalmente chegou a hora esperada, a Cris me ligou que estava começando o trabalho de parto então sai voando para Araraquara e cheguei a tempo de leva-la para a Maternidade, onde as 11:30 do dia 01/07/1992 nascia a Amanda. A emoção do nascimento de mais uma filha foi enorme, e estava muito orgulhoso da minha esposa por ela ter sido forte e persevarante na sua busca pelo parto normal. Com o nascimento da Amanda nosso casamento recebia mais uma benção, e posso dizer que os interpéries que ocorreram durante a gravidez só seviram para fortalecer o nosso amor. 

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Os símbolos do casamento











Acho legal a gente saber o que a história nos traz de simbolismos, porque não gosto muito de fazer as coisas porque todo mundo faz. Resolvi então fazer uma pesquisa sobre os símbolos e seus significados:

CHÁ DE COZINHA - Era uma vez um pobre moleiro holandês que ficou apaixonado por uma rica donzela. O pai da virgem desaprovou o casamento e recusou-se a financiar a união dos dois. Os amigos do moleiro, numa atitude de carinho e amizade, juntaram-se e ofereceram a eles alguns dos itens que ajudariam a mobiliar a casa. Assim, há muitos séculos atrás, nasceu o chá de cozinha.

LUA DE MEL - A palavra lua de mel tem sua origem nos casamentos por captura. Era assim : um homem apaixonava-se por uma mulher, capturava a amada ( muitas vezes contra a sua vontade ) e a escondia por um mês ( de uma lua cheia até a outra ) em algum lugar afastado. Durante esse período, eles bebiam uma mistura afrodisíaca, adocicada com muito mel, até que ela se rendesse à sua sorte. Daí o nome "lua de mel".

BUQUÊS - Os primeiros incluíam não apenas flores, mas ervas e temperos. As flores tinham, cada uma, um significado: hera representava a fidelidade; lírio, a pureza; rosas vermelhas, o amor; violetas, a modéstia; miosótis era o símbolo de amor; não-te-esqueças-de-mim era o símbolo de amor verdadeiro; flores de laranja davam fertilidade e alegria ao casal. Na Polônia acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce".

PADRINHOS - A tradição da escolha de um padrinho é na realidade, um costume que remonta à antigüidade quando se escolhia um bom amigo, na maioria das vezes um guerreiro tribal, para ajudar a proteger a noiva de possíveis raptores, conhecidos por rondarem o local da cerimônia.

POSICIONAMENTO NO ALTAR - A razão da noiva ficar sempre do lado esquerdo do seu noivo tem sua origem entre os anglo-saxões. O noivo temendo um ataque dos dragões e outras ameaças, deixava sempre o braço direito livre para sacar a sua espada.

ALIANÇA - O uso da aliança de casamento vem da tradição cristã, desde o século XI, e que era colocada no 3º dedo da mão esquerda, pois acreditavam que nesse dedo havia uma veia que ia direto para o coração. Ainda hoje esse costume é praticado nos casamentos islâmicos.
 
VESTIDO DE NOIVA - Na Idade Média, o vermelho era a cor favorita na Idade Média. Outras cores eram vestidas por motivos simbólicos: azul significava constância e verde, juventude. O vestido branco, símbolo de pureza, que foi adotado em todo mundo, veio da Inglaterra, através da rainha Vitória em sua união com o primo, príncipe Albert. Sabia que foi a rainha quem o pediu em casamento? Pois, é! Naquela época não era permitido fazer um pedido desses a uma rainha, então, a rainha não teve outra alternativa, a não ser ela mesma pedir o príncipe em casamento. O mais romântico da história da rainha Vitória e do príncipe Albert é que ela o pediu em casamento porque o amava, o que não era costume na época, onde os casamentos eram sempre arranjados pelas famílias e o amor era o que menos importava.
 
 
FLORES NO CAMINHO - Os antigos romanos tinham o costume de atirar flores no trajeto da noiva, acreditando que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.
 
SÍMBOLO DA FELICIDADE - Os italianos acreditam que as amêndoas trazem felicidade aos noivos e na Itália, é tradição os familiares comerem as amêndoas às vésperas do casamento dos filhos. Aqui no Brasil, os italianos ou seus descendentes, oferecem as amêndoas no final da cerimônia, ou enfeitada na forma de lembrancinha.
 
 
CHUVA DE ARROZ - Na China Antiga, mais de 2000 anos antes de Cristo, o arroz já era tido como símbolo de fartura. O hábito de atirar alguns grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimônia nupcial, data da Antigüidade. A tradição teve origem na China, onde um Mandarim poderoso quis dar prova de vida farta, e fez com que o casamento de sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz.
 
 
VÉU DE NOIVA - O uso do véu da noiva era um costume da antiga Grécia e foi criado para proteger a noiva de mau olhado e também dos seus possíveis admiradores. Alguns povos antigos usavam o véu também, para simbolozar a passagem na vida da mulher, da vida de solteira, para a vida de casada.
Fonte Site Católico -  Diácono Alfredo 
 


 





 





  

 
  

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Depois de algum tempo...

Nossas histórias foram muitas, e tivémos momentos de dúvidas e incertezas como todos os casais. Mesmo tendo um relcionamento perfeitamente harmônico. Quando estávamos namorando há quase 4 anos, decidimos que iríamos nos casar. Foi difícil para nossas famílias aceitarem que tínhamos tomado aquela decisão ainda tão jovens e começando a trabalhar. Não tínhamos nada, apenas um ao outro. Pra completar toda a preocupação de nossa família, engravidamos. Foi estranho e ao mesmo tempo muito bom, saber que finalmente teríamos a tão sonhada família, ela estava ali, pulsando e começando através daquela pequena semente que crescia em meu ventre. Foi difícil, sim, com certeza. Nos casamos dia 4 de fevereira de 1989. Éramos jovens, felizes e estávamos esperando nosso primeiro bebê. Fomos morar numa casa muito ruim, onde mal cabíamos nós dois, mas era muito, muito bom. Mesmo com a falta de grana, os enjôos da gravidez e tudo o mais do início de uma vida a dois. Nos casamos com muita convicção e nossa celebração de matrimônio foi inesquecivel. Tínhamos uma enorme consciência de que tinha que dar certo, pois todas a s pessoas pensavam que poderia não ser assim. Por isso colocamos Deus a cada dia de nosso matrimônio. Ainda estávamos engatinhando em todos os sentidos, mas buscávamos juntos o sucesso de nossa empreitada. Nosso primeiro ano de casados, não foi um idílio, não teve viagens e passeios, não teve uma linda casa, não teve muita coisa material. Nossa primeira filha nasceu em julho do ano em que nos casamos, e mais uma mudança estava prestes a acontecer. Meu parto não foi como eu desejava, fiz uma cesárea muito ruim, não consegui amamentar, tive muitas dificuldades em minha recuperação e tive total apoio do Celso. Éramos um só, acordávamos juntos para as dificeis mamadas, não gostávamos dos palpites de ninguém, e fomos criando enfim a família que havíamos sonhado. éramos agora três: eu, o Celso e a pequena Camila. Continuávamos trabalhando, cuidando juntos de nossa casa e da nossa filha. Mais uma vez, nada de viagens e passeios. Somente o aconchego gostoso de estarmos juntos todas as noites e finais de semana e a certeza de que tínhamos feito a escolha certa.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Nosso namoro

Nosso namoro foi bem tranquilo. Éramos muito unidos, e por incrível que pareça, não havia relacionamento sexual entre nós. Nos dois primeiros anos, éramos capazes de ficar horas e horas conversando e nos beijando. É lógico que havia desejo, mas achávamos que não era o momento oportuno para nós. Principalmente porque eu era muito jovem. Depois que fui para a faculdade, começamos a nos relacionar também sexualmente. Mas deixo claro que nosso namoro era pontuado por um diálogo e um amor muito profundo. Depois de um ano, acabamos indo morar em cidades diferentes e continuamos a namorar por correspondência. Não havia e-mail, não era fácil ficar telefonando, e por isso as cartas eram a nossa saída. Por um ano nos mandamos cartas quase que diariamente. Era muito bom e aquecia o coração ver a carta chegar. Trocávamos juras de amor, muitos cartões e mesnagens. Nos encontrávamos nos finais de semana, quando era possível. E também sobrevivemos a isso. Sobrevivemos a distância, as tentações de estar longe um do outro e ser assediado por outras pessoas. Sobrevivemos a saudade e é engraçado que choramos muito de vontado de estar juntos, por isso fomos extremamante teimosos quando resolvemos nos casar. Eu ainda era muito jovem, 20 anos, e todos diziam que era cedo, mas não conseguíamos mais viver longe um do outro.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um pouco de história

Em 1985 eu e o Celso nos conhecemos. No dia 07/02/1985, começamos a namorar. Era época em que se pedia em namoro, e que um beijo na mão, selava o compromisso. Hoje, parece estranho falar isso, pois costuma-se primeiro beijar, pra depois perguntar o nome. Naquela época, ainda levamos um tempo para darmos o primeiro beijo, talvez uma semana. Foi numa festa na casa de amigos, e me lembro bem da sensação de beijar o meu namorado pala primeira vez. Ambos já tínhamos namorado antes, mas a sensação que guardamos dos nossos primeiros encontros, era como se tivéssemos em um mundo novo e paralelo a realidade. Vivíamos um idílio, nos grudávamos durante todo o tempo possível. Foi um namoro saudável e perfeito, daqueles em que passávamos horas de mãos dadas conversnado e rindo juntos. Contávamso nossas histórias, partilhávamos nossos sonhos. Estavamos respectivamente com 16 e 20 anos. Eu estava no magistério, e o Celso na faculdade. Ele jogava no time de basquete da pequena cidade onde morávamos, e eu não perdia nenhum jogo. Nosso namoro foi marcado por momentos de muito carinho e cumplicidade. Vivíamos sempre juntos e nunca brigamos. Foram quatroa anos maravilhosos. E guardamos com muitas saudades aquele tempo que tivémos pra nos conhecer e criar vínculo.